Há nove formas de distrofia muscular. São doenças que atacam o músculo esquelético e prejudicam a mobilidade do paciente. Nos casos mais severos, causam disfunção respiratória e cardíaca. Não há tratamento, embora muitas abordagens estejam entrando na fase de testes clínicos, inclusive a terapia com células-tronco.
Técnica inovadora
No novo estudo, os cientistas primeiro modificaram geneticamente uma célula chamada mesoangioblasto, que pode ser derivada de vasos sanguíneos e que, em estudos anteriores, mostrou potencial para tratar a distrofia muscular. Contudo, os pesquisadores descobriram que não era possível conseguir um número suficiente de mesoangioblastos de pacientes com distrofia muscular de cintura.
Os pesquisadores também mostraram que quando as células eram derivadas de camundongos, e não de humanos, as células transplantadas fortaleciam o músculo danificado e permitiam aos animais doentes correr por mais tempo do que camundongos doentes que não receberam as células. Os pesquisadores agora avaliam o procedimento para iniciar testes clínicos com humanos. "Essa técnica pode ser útil para o tratamento futuro de distrofia muscular de cinturas e possivelmente outros tipos", disse Francesco Tedesco, chefe da pesquisa.
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