sábado, 16 de junho de 2012

21 DE JUNHO- DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA A ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA


O SÉCULO DE ALZHEIMER


Jornal do Brasil

Vanderson  Carvalho Neri *


Foi em uma manhã de novembro, na Alemanha de 1906, que o mundo foi inicialmente apresentado a uma das questões mais importantes da saúde pública no século 20. O neuropatologista alemão Alois Alzheimer demonstrou um relato científico sobre uma enfermidade psíquica, até então desconhecida, envolvendo oscilações nos estados de ânimo e considerável perda de memória.
O próprio Alzheimer havia diagnosticado, cinco anos antes, esse quadro mórbido em uma mulher de 51 anos, cujo declínio das funções mentais foi evidente até os últimos dias de sua vida. Tal descrição foi o prefácio de uma longa discussão que se sucede até os dias atuais, nos diversos cantos do mundo, cujo fundamento é esclarecer e compreender os efeitos dessa devastadora doença cerebral.
Tudo isso porque a demência do tipo Alzheimer (não devemos utilizar a estigmatizada denominação mal de Alzheimer) é a mais frequente demência primária do sistema nervoso, com alto impacto sobre as atividades da massa cinzenta cerebral dita como cognição: memória, julgamento, raciocínio, inteligência, tomada de decisões, dentre outras. Seu poder de destruição atinge rápida e fatalmente a mais nobre estrutura do cérebro: o neurônio, mola propulsora de todas as funções cerebrais e que no seu arranjo funcional nos coloca como seres racionais e dominantes no meio em que vivemos.
Mesmo cem anos após sua descrição inicial, a doença de Alzheimer continua um enigma para a medicina moderna. Atravessamos o último século buscando melhor compreender o intrincado mecanismo de desenvolvimento dessa enfermidade a fim de gerar um tratamento correto e eficaz. Não existe uma “bala mágica” que interpele a gênese do quadro e impeça sua progressão. Mas muito se fez, e hoje dispomos de técnicas modernas que nos permitem diagnosticar corretamente essa síndrome e tratá-la com maior eficácia.
evolução é progressiva e inexorável, mas existem medidas alternativas e tratamento medicamentoso, que visam prolongar a sobrevida neuronal e gerar, sobretudo, qualidade de vida para o paciente e para aqueles que estão inseridos em seu contexto social. Nesse aspecto, o papel dos cuidadores, verdadeiras referências para esses pacientes, é fundamental e merece total atenção em nossas discussões e planejamentos.
O envelhecimento de forma saudável deve ser nosso objetivo e dos órgãos públicos de saúde. A existência de uma doença cerebral progressiva não exime de responsabilidades as equipes de saúde e o Estado de atuar eficazmente contra essa questão. A população brasileira envelhece a cada dia, e são cada vez mais prementes políticas de saúde pública que priorizem a saúde do idoso e favoreçam o envelhecimento saudável de nossa população.
No dia 21 de setembro lembramos o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, importante data para conscientização, esclarecimentos e discussão a respeito dessa real situação que enfrentamos. Como lembra a ABRAz (Associação Brasileira de Alzheimer): “Não há tempo a perder”. É preciso conhecer, aprender e divulgar a doença de Alzheimer. Conhecer para detectar precocemente os sintomas e favorecer um tratamento adequado. Aprender é preciso para evitar dúvidas e falsas interpretações sobre a evolução da doença, sobretudo por parte dos membros cuidadores e da família; e divulgar a fim de se tornar pública e notória a importância dessa condição em nossa sociedade.
Envelhecer é um processo natural e fisiológico que será experienciado pela maior parte das pessoas. Envelhecer com dignidade, atenção, carinho e respeito é direito de todos; e zelar por essa responsabilidade é um dever de quem atua nas atividades de promoção à saúde e daqueles que fiscalizam e gerenciam as políticas públicas em nosso país. Portanto, o compromisso com a doença de Alzheimer, atualmente, é de todos nós.



Vanderson  Carvalho Neri é médico neurologista.  vandersoncn@yahoo.com.br,  vandersoncneri@hotmail.com

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Alucinações visuais no diagnóstico diferencial do parkinsonismo (“Visual hallucinations in the differential diagnosis of parkinsonism”)


Abstract: Alucinações visuais (VH) ocorrem comumente na doença de Parkinson (PD) e demência com corpos de Lewy (DCL), mas são relatadas com muito menos freqüência em outras causas neurodegenerativas de parkinsonismo, como a paralisia supranuclear progressiva, atrofia de múltiplos sistemas e síndrome de degeneração corticobasal. Este sinal clínico pode ser útil quando se considera o diagnóstico diferencial de pacientes com parkinsonismo. A observação de que VH podem ser específica para a patologia do corpo de Lewy provavelmente reflete uma maior vulnerabilidade dos sistemas visuais à neurodegeneração da PD e DLB em comparação com outras doenças. Diferenças topográficas na patologia são, provavelmente, o principal fator na produção de VH em doenças com corpos de Lewy, ao invés de alterações neurofisiológicas que são específicas ao acúmulo de proteína alfa-sinucleína. VH se correlacionam com patologia no sistema límbico e mais especificamente a amígdala, que é freqüentemente afetada na DP e DLB, mas relativamente preservados em outras formas de parkinsonismo, muitas vezes diagnosticados como DP. Nesta revisão, as frequências publicadas de VH nestas diferentes condições são comparadas para colocar em questão como a VH pode servir como uma pista clínica para um patologia de corpos de Lewy subjacente.
Link do artgo na integra: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22228724

Empresa anuncia 1º teste clínico de vacina contra Parkinson Vacina ataca a proteína alfa-sinucleína, relacionada com o desenvolvimento da doença

Veja Saúde 05/06/2012

O primeiro teste em pacientes para elaborar uma vacina terapêutica contra a doença de Parkinson teve início na Áustria. A novidade foi anunciada nesta terça-feira pela empresa de biotecnologia austríaca Affiris.
A vacina terapêutica, chamada PDO1A, ataca a proteína alfa-sinucleína, que desempenha um papel importante no desenvolvimento da doença. A PDO1A deve "educar o sistema imunológico para que ele gere anticorpos contra a alfa-sinucleína", explica a Affiris em comunicado publicado em sua página na Internet.

Saiba mais

DOENÇA DE PARKINSON
É uma doença degenerativa e progressiva do sistema nervoso. A degeneração das células nervosas na doença não tem causa conhecida. A doença não tem cura, mas existem tratamentos que diminuem seus sintomas, que são, principalmente, tremores quando os músculos estão em repouso e lentidão dos movimentos. Afeta cerca de 1 em cada 250 indivíduos com mais de 40 anos.
ALFA-SINUCLEÍNA
Ainda não se sabe o que exatamente causa o distúrbio, mas evidências apontam como principal causador o acúmulo da proteína alfa-sinucleína, encontrada em todos os pacientes que sofrem de Parkinson. Essa proteína pode se tornar tóxica e provocar a morte de neurônios quando se une em aglomerados. Não se sabe ao certo qual é a função convencional da alfa-sinucleína no cérebro, pesquisadores acreditam que ela pode ajudar a comunicação entre os neurônios.
"A vacina oferece pela primeira vez a perspectiva de um tratamento das causas da doença de Parkinson, e não apenas dos sintomas", destaca a empresa.
A doença de Parkinson é provocada por depósitos de alfa-sinucleína de forma patológica no cérebro. Uma redução dos depósitos desta proteína poderia ter efeitos benéficos na evolução da doença, de acordo com a Affiris.
Em estudo publicado em março deste ano, cientistas conseguiram interromper a progressão da doença de Parkinson em um animal vivo com o bloqueio do acúmulo de alfa-sinucleína.
Nesta primeira etapa de teste clínico, participam 32 pacientes de uma clínica de Viena. A primeira fase pretende determinar se a PDO1A é tolerável e segura para o ser humano. Cada paciente será submetido a testes durante 12 meses - o estudo prosseguirá até o fim de 2012, segundo o diretor médico do estudo, Achim Schneeberger.
O estudo recebeu apoio financeiro de 1,5 milhão de dólares da fundação do ator americano Michael J. Fox, que sofre de Parkinson.

Video publicado no New England Journal of Medicine demonstrando novas observações a respeito das alterações motoras na Doença de Parkinson. Marcha comprometida, mas que não apresenta correspondência durante o ato de pedalar; importante observação para futuros estudos a respeito da origem das manifestações dessa síndrome.
The New England Journal of Medicine

CAMPANHA VIVA BEM COM PARKINSON



www.vivabemcomparkinson.com.br

QUAL O SEXO DO SEU CÉREBRO?

Thais Ferreira/ Revista Época 


As diferenças no corpo de homens e mulheres estão além da aparência e dos órgãos sexuais. A ciência detectou que até o cérebro apresenta características femininas ou masculinas. Essa diferença neurológica gera diferenças de comportamentos, sentimentos e modos de pensar entre homens e mulheres.

Você consegue saber se seu amigo está triste ou irritado só de olhar para ele? Essa é uma característica de um cérebro feminino. Mas um homem também pode ter essa sensibilidade e outros comportamentos geralmente ligados a um cérebro feminino. Isso porque a sexualidade cerebral não está ligada diretamente ao sexo do corpo. “O sexo do cérebro é determinado pela quantidade de testosterona [hormônio masculino] a que o feto fica exposto no útero. Em geral, homens recebem doses maiores do que as mulheres. Mas isso varia e nós ainda não sabemos exatamente por quê”, diz a ÉPOCA a neuropsicologista Anne Moir, da Universidade de Oxford, na Inglaterra.

A diferença entre o cérebro dos dois gêneros tem raízes evolutivas. Segundo Moir, durante o desenvolvimento dos seres humanos, como o homem era o caçador, desenvolveu um cérebro com habilidades manuais, visuais e coordenação para construir ferramentas. Por isso, um cérebro masculino tem mais habilidades funcionais. Já as mulheres preparavam os alimentos e cuidavam dos mais novos. Elas tinham que entender os bebês, ler sua linguagem corporal e ajudá-los a sobreviver. Elas também tinham que se relacionar com as outras mulheres do grupo e dependiam disso para sobreviver na comunidade e, por isso, desenvolveram um cérebro mais social. Os homens, por sua vez, lidavam com um grupo de caçadores, não precisavam tanto um do outro e se comunicavam menos, apenas com sinais.

Moir acredita que a diferença de sexo entre cérebro e corpo pode estar ligada às causas do homossexualismo. “Se a concentração de testosterona no útero está mais baixa do que o padrão para os homens, então o 'centro sexual' do cérebro será feminino e esse homem sentirá atração por outros homens. Se a concentração desse hormônio estiver alta, o 'centro sexual' será masculino e ele sentirá atração por mulheres”, diz Moir.

Moir está desenvolvendo uma linha de pesquisa para entender melhor as diferenças neurológicas entre homens e mulheres e, para isso, desenvolveu um teste que mostra numa escala de 1 a 20 qual é o sexo do cérebro. O número 1 representa o cérebro mais masculino possível e o 20, o mais feminino. Quem se aproxima do 10 tem um cérebro misto. Segundo Moir, esse último caso é muito comum em suas pesquisas. 

Além do teste, outro fator que pode mostrar o sexo do cérebro de uma pessoa, segundo os estudos de Moir, é a medida dos dedos das mãos. Segundo os estudos da inglesa, geralmente, quem tem cérebro masculino tem o dedo indicador menor que o anelar (olhando para a mão de frente para a palma). Já cérebros femininos são associados a dedos indicadores do mesmo comprimento que os anelares. Mas isso não é uma regra sem exceção, como praticamente tudo na biologia. A pesquisadora diz que, às vezes, uma mesma pessoa tem uma mão nos padrões do cérebro masculino e outra do feminino e isso exige mais estudos para entender a organização do cérebro.
Faça o teste no site da Revista Época:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI65446-15224,00-QUAL+E+O+SEXO+DO+SEU+CEREBRO.html



VII CONGRESSO LATINO AMERICANO DE ESCLEROSE MÚLTIPLA-LACTRIMS 2012


domingo, 10 de junho de 2012

Qual seu hemisfério dominante?


Lado esquerdo:

“Eu sou hemisfério esquerdo. Eu sou um cientista. Um matemático. Eu amo o que reconheço. Eu classifico. Eu sou exato. Linear. Analítico. Estrategista. Sou prático. Sempre no controle. Um mestre das palavras e linguagem. Realista. Eu calculo equações e brinco com números. Eu sou a ordem. Eu sou lógico. Eu sei exatamente quem eu sou.”

Lado direito:

“Eu sou hemisfério direito. Sou a criatividade. Um espírito livre. Sou paixão. Sou saudade. Sensualidade. Eu sou o som de gargalhadas. Eu sou o gosto. A sensação da areia nos pés descalços. Sou movimento. Cores vivas. Sou o anseio de pintar a tela em branco. Sou a imaginação sem limites. Arte. Poesia. Eu percebo. Eu sinto. Eu sou tudo o que eu queria ser.”

Agora identifica o teu preferido... 

BRAIN STORY-TUDO NA SUA MENTE (BBC)


PARTE 1


PARTE 2


PARTE 3


PARTE 4


PARTE 5
Primeiro programa da premiada série Brain Story da BBC de Londres sobre o cérebro humano e suas principais funções.

O QUE É A DOENÇA DE ALZHEIMER?

Breve vídeo explicando sobre as principais características clínicas e evolutivas da Doença de Alzheimer.

Meditação muda estrutura do cérebro, diz estudo


MARIANA VERSOLATO
Folha de Sao Paulo

De olhos fechados, em silêncio e, de preferência, sentados, os praticantes da meditação de atenção plena devem se concentrar em apenas uma coisa: a respiração.
A técnica é antiga, da tradição budista, mas começou a ser mais difundida depois de ter sido usada em um curso não religioso de redução de estresse, criado em 1979 por Jon Kabat-Zinn, professor da Escola Médica da Universidade de Massachussets.
Os benefícios da técnica, conhecida também como "mindfulness", já foram relatados em vários estudos.
A lista vai da melhora de sintomas de esclerose múltipla (como diz estudo publicado na "Neurology") à prevenção de novos episódios de depressão (demonstrada em artigo na "Archives of General Psychiatry").
Mas, agora, um estudo mostra, pela primeira vez, os efeitos provocados por essa meditação no cérebro.
A pesquisa, publicada hoje na "Psychiatry Research: Neuroimaging", foi feita pela Harvard Medical School, nos EUA, em conjunto com um instituto de neuroimagem da Alemanha e a Universidade de Massachussets.
E o mais importante: as mudanças ocorreram em apenas oito semanas de meditação em praticantes adultos iniciantes.
As conclusões foram feitas após comparações entre as ressonâncias magnéticas dos que praticaram a meditação e de um grupo-controle que não fez as aulas.
Outros estudos já haviam sugerido que a meditação causa mudanças no cérebro. Mas eles não excluíam a possibilidade de haver diferenças preexistentes entre os grupos de meditadores experientes e não meditadores.
Ou seja, não era possível afirmar se os efeitos eram causados pela prática.

MENOS ESTRESSE
Todos os 16 participantes da pesquisa, com idades de 25 a 55 anos, deveriam obedecer a um critério: não ter feito nenhuma aula de meditação "mindfulness" nos últimos seis meses ou mais de dez aulas em toda a vida.
Eles frequentaram oito encontros semanais, com duração de duas horas e meia.
Também foram instruídos a fazer 45 minutos de exercícios diários e a praticar os ensinamentos da meditação em atividades do dia a dia, como andar, comer e tomar banho.
Para avaliar as mudanças, todos os participantes e o grupo-controle fizeram ressonâncias magnéticas antes e depois do período de aulas.
Os exames iniciais não indicaram diferenças entre grupos, mas as ressonâncias feitas após o curso mostraram um aumento na concentração de massa cinzenta no hipocampo esquerdo naqueles que haviam meditado.
Análises do cérebro todo revelaram mais quatro aumentos de massa cinzenta: no córtex cingulado posterior, na junção temporo-parietal e mais dois no cerebelo.

BENEFÍCIOS
Britta Hölzel, pesquisadora da Harvard Medical School e uma das autoras do estudo, disse à Folha que isso pode significar uma melhora em regiões envolvidas com aprendizagem, memória, emoções e estresse.
O aumento da massa cinzenta no hipocampo é benéfico porque ali há uma maior concentração de neurônios, afirma Sonia Brucki, do departamento científico de neurologia cognitiva e do envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia.
"Antes, acreditava-se que a pessoa só perdia neurônios durante a vida. Agora, vemos que podem brotar em qualquer fase da vida, e determinadas atividades fazem a estrutura do cérebro mudar."
Isso significa que o cérebro adulto também é plástico, capaz de ser moldado.
No ano passado, um estudo dos mesmos pesquisadores já mostrava redução da massa cinzenta na amígdala cerebral, uma região relacionada à ansiedade e ao estresse, em pessoas que fizeram meditação por oito semanas.
Mas qualquer um que começar a meditar amanhã terá esses mesmos efeitos benéficos em algumas semanas?
"Provavelmente sim", diz a neurologista Sonia Brucki.
Ela ressalta, no entanto, que a idade média dos participantes da pesquisa é baixa e, por isso, não dá para afirmar com certeza que isso acontecerá com pessoas de todas as idades.
Agora, a pesquisadora Britta Hölzel quer entender como essas mudanças no cérebro estão relacionadas diretamente à melhora da vidas das pessoas.
"Essa é uma área nova, e pouco se sabe sobre o cérebro e os mecanismos psicológicos relacionados a ele. Mas os resultados até agora são animadores."





Adaptado de Folha de Sao Paulo

Exame de sangue identifica genes relacionados ao Parkinson


A descoberta pode aumentar as chances de sucesso no tratamento e amenizar a progressão da patologia
 Mente Cerebro: 05/06/2012




Atualmente, não há nenhum teste de laboratório para diagnósticar Parkinson, por isso, é impossível detectar sinais durante os primeiros estágios da doença. Agora, a farmacologista Silvia Mandel do Insituto de Tecnologia da Faculdade de Medicina Technion-Israel e sua equipe, identificaram genes que podem prever com alta precisão se uma pessoa pode desenvolver a patologia, antes do aparecimento dos sintomas – uma fase em que os esforços de tratamento poderiam ter maior impacto para impedir sua progressão. Os resultados foram publicados no períodico científico Molecular Neurodegeneration.

Os pesquisadores analisaram a amostra de sangue de 62 pessoas em estágio inicial de Parkinson e de 64 saudáveis, para controle. Os indícios encontrados nos pacientes pré-sintomáticos foram confirmados com 100% de precisão, de acordo com os dados  genéticos de 30 pessoas em estágios avançados da doença. “O objetivo inicial era determinar se havia alguma assinatura biológica que poderia confirmar a suspeita”, diz Silvia.

A pesquisadora acredita que o teste de sangue pode ser combinado com exames de neuroimagem para o diagnóstico diferencial de Parkinson e de distúrbios motores.

Imagens do Sistema Nervoso: Células de Purkinje (Ramón y Cajal)

Gravura de Santiago Ramón y Cajal (1899) de neurônios no cerebelo de um pombo.

Imagens do Sistema Nervoso: Cortex hipocampal


Imagens do Sistema Nervoso: Células de Purkinje

Outra fotomicrografia de Thomas Deerinck do cerebelo do rato. Esta mostra, em verde, os corpos das células de Purkinje.

Imagens do Sistema Nervoso: Cerebelo

Corte sagital de cerebelo de rato, fotografia de microscopia de dois fótons. Imagem de Thomas Deerinck, Olympus Bioscapes Contest de 2004.

Imagens do Sistema Nervoso: Neurônios do Hipocampo

Neurônios em cultura primária de hipocampo de rato (em cultura a partir de um pequeno pedaço do hipocampo). Fotomicrografia de Paul Cuddon, Image of Distinction no Nikon Small World, 2005.

Como está nosso cérebro nos tempos modernos?


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